TELEBRASIL 2006: surpreenda-se com que a Fiocruz vai exibir sobre o Canal Saúde

Dentro do tema Telecomunicações para Saúde, que acontece no 50º Painel TELEBRASIL, de 1 a 4 de junho, no Club Med Village Rio das Pedras, Angra dos Reis (RJ), Arlindo Fábio Gomes de Souza, chefe de Gabinete da Presidência da Fiocruz, apresentará o Canal Saúde. Uma oportunidade a mais para conhecer que se faz no Brasil no âmbito da Saúde Pública e Ciência & Tecnologia.

Utilizando recursos audiovisuais e meios complementares, o Canal Saúde (emissora de televisão da entidade) é um projeto permanente da Fundação Oswaldo Cruz, vinculada ao Ministério da Saúde. A emissora, nascida em 1994, é fruto das deliberações das Conferências Nacionais de Saúde, que identificam informação, educação e comunicação como elementos estratégicos na conquista da cidadania plena no País.

A programação do Canal Saúde é composta a partir de oito programas de produção própria e cinco captados através de parcerias (13 no total), todos voltados para assuntos relacionados às políticas públicas em Saúde e Ciência & Tecnologia, comportamento, serviço, meio ambiente, qualidade de vida e atualização profissional.

São cerca de 40 horas de programação por semana, através de 11 emissoras por todo o Brasil. Segundo a Fiocruz, os temas são tratados com abordagens multidisciplinares em uma linguagem clara, objetiva e atraente para seu público-alvo: atores estratégicos do setor de saúde e a população em geral.

Estruturado como um canal virtual de produção e transmissão não comercial, os programas são difundidos através dos canais VHF, pela TVE-RJ e demais emissoras da Rede Nacional de TV Educativas, Rede Minas e Atei – Asociación de Televisión Educativa Iberoamericana; canais UHF (Amazon Sat, Canal Executivo da Embratel), e também através da Internet. Ainda há o jornal Canal Saúde (12 mil exemplares) para divulgar sua programação, além da página na Web, com programas disponíveis 24 horas por dia.

Dentre os programas que estimulam a cidadania, citam-se o Bate-Papo (entrevistas em dois blocos de 14 minutos), o Canal Aberto com reportagens, a Comunidade em Cena (em parceira com as TVs comunitárias), o É com Você, Cidadão (entrevistas nas ruas e grandes cidades), o Ligado em Saúde (prevenção), o Unidiversidade (o que acontece no mundo acadêmico) e o Teleconferência (ao vivo e por demanda).

Um pouco de história

O Instituto Soroterápico Federal foi criado em 25 de maio de 1900 com o objetivo de fabricar soros e vacinas contra a peste. O local escolhido para construção do Prédio Central, chamado de Pavilhão Mourisco, foi a região da antiga Fazenda de Manguinhos, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. De simples produtor, o Instituto passou a se dedicar também à pesquisa e à medicina experimental, depois que o sanitarista Oswaldo Cruz assumiu sua direção, em 1902.

Como diretor-geral de Saúde Pública, Oswaldo Cruz utilizou Manguinhos como base para suas memoráveis campanhas de saneamento, que lhe valeram um levante popular: a Revolta da Vacina, em 1904. Quatro anos mais tarde, Manguinhos foi rebatizado de Instituto Oswaldo Cruz, já com fama internacional. Em 1920, fruto de debates entre cientistas de Manguinhos, nasceu o Departamento Nacional de Saúde Pública.

Nas décadas de 50 e 60, o Instituto defendeu o movimento para a criação do Ministério da Ciência e a transferência do setor de pesquisa para o novo órgão. No entanto, o Ministério da Saúde dava mais prioridade para a produção de vacinas. Em 1970, foi instituída a Fundação Oswaldo Cruz.

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