52º Painel Telebrasil contará com a presença de Eli Noam, da Columbia Business School
Economistas, gerentes e executivos a postos! Somente pelo currículo e apenas pelo renome, a presença já acertada de Eli Noam justificaria uma ida ao 52º Painel, que acontecerá, de 4 a 8 de junho, na Costa do Sauípe (BA), numa promoção da TELEBRASIL – Associação Brasileira de Telecomunicações, e que reunirá quem dá a opinião estratégica do setor. Confira o que Eli Noam tem a oferecer.
O currículo do economista, advogado e escritor Eli Michael Noam, de 60 anos, impressiona sob todos os ângulos. Com 21 anos na Força Aérea de Israel, participou da Guerra dos Seis Dias contra o Egito e, aos 27, da Guerra de Outubro do Yom Kippur ou do Ramadam, de Israel contra Egito e Síria. Como radioamador, Eli Noam se situa na Classe Avançada. Como piloto comercial tem brevê multimotor e, ainda hoje, como cidadão norte-americano, pilota o seu próprio avião.
Carreira acadêmica cum Laudae
No campo acadêmico, aos 24 anos, Eli Noam formou-se no Colégio de Harvard, em Economia e História, com uma tese Summa cum Laude e prosseguiu com mestrado no Departamento de Economia de própria instituição. Aos 29 anos, terminou seu J.D. (Juris Doctor), na prestigiosa Harvard Law School e seu P.h.D no Departamento de Economia da mesma Universidade. Foram seus orientadores para sua tese de doutorado: Martin Feldstein (principal economista da Era Reagan) e Thomas Schelling (Prêmio Nobel 2005 em Economia pela sua contribuição sobre conflito e cooperação na teoria dos jogos).
Eli Noam é membro da Ordem dos Advogados de Nova Iorque e do Distrito de Colûmbia; membro do Conselho de Relações Exteriores (Foreign Relations Council) dos EUA; e fellow do Conselho Mundial Econômico (Davos, 1974).
O professor Eli Noam leciona Economia e Finanças na Escola de Negócios de Colûmbia desde 1976, exceto por três anos, período em que foi (até 1990) comissário da Comissão de Serviço Público do Estado de Nova Iorque. Dentre as importantes posições ocupadas, destacam-se a de diretor do Instituto Colûmbia de Teleinformação (Columbia Institute for Tele-Information – CITI). O CITI é um centro de pesquisa universitário, com foco em estratégia, gerenciamento e políticas relativas a telecomunicações, computação e comunicação eletrônica de massa, assunto de grande atualidade que embasa o tema do 52º Painel Telebrasil: “Conteúdo Multimídia e Serviços Digitais para o Brasil Digital”.
Ainda na área acadêmica, Noam criou, dentro da Escola de Negócios Colûmbia, um MBA com concentração em gerenciamento de mídia, comunicação e informação. O Instituto de Informação Virtual (www.vi.org), suportado pela Fundação John and Mary Markle, é um centro de divulgação de informação do CITI. O site tem o “Babel Fish”, um tradutor de línguas, que, por exemplo, traduz do mandarim para o inglês e vice-versa.
Divulgando idéias para o mundo
No campo da publicação e divulgação de idéias, Eli Noam se sobressai. São mais de 400 artigos publicados sobre econômico, direito e comunicação, incluindo informação, comunicação, finanças públicas e regulação. Como reza seu currículo, ele foi autor, co-autor, editor e co-editor de 27 livros, e possui mais cinco ainda em preparo.
Sem contar com sua presença nos Conselhos Editoriais das Publicações especializadas, como “The Communications Review; Communications and Strategies; Information Law Series; International Journal on Media Management; Law and Society Review (past); New Media; Telecommunications Policy; Telematics; Transborder Data Report; Trends in Communications (co-editor); e Utility Policy”.
Eis, a seguir, alguns dos títulos dos livros recentes de Eli Noam: A Nova Economia (co-autor com outros, em japonês, 2005); Conteúdo para Mídia Móvel (com outros, Erlbaum, 2005); O Derretimento das Telecomunicações (co-autor, em japonês, 2005); Competição para a internet Móvel (co-autor, Artech, 2004); Televisão na Internet (co-autor, Erlabaum, 2004); Interconectando a rede das redes (MIT, 2001); As Opções Reais: a nova teoria do investimento e suas implicações na economia das telecomunicações (Kluwwer, 2000); e As Telecomunicações na África (Oxford, 1999).
Eli Noam publicou em 1998: Telecomunicações na América Latina (Oxford); Televisão Pública nas Américas (Bertelsmann); e Telecomunicações na América Latina (Oxford). Na década de 90, Eli Noam lançou os seguintes títulos: Globalismo e Localismo em Telecomunicações (Elsevier, 1997); Redes Privadas e Objetivos Públicos (Elsevier, 1997); Privacidade em telecomunicações: mercados, direitos e regulações (United Churches for Christ, 1994); Telecomunicações na Bacia do Pacífico (Oxford, 1994); O mercado Internacional para filmes e programas de TV (Ablex, 1993); e O Desregramento Assimétrico (Ablex, 1992).
A Revolução das Telecomunicações (Routledge); a Televisão na Europa (Oxford); e as Telecomunicações na Europa (Oxford) são de 1992. Já A Tecnologia sem Fronteiras (Harvard) é de 1990. O Custo do Libelo (Columbia) é de 1989. Dois anos antes, Eli Noam publicou A Lei das Telecomunicações Internacionais nos EUA (Namos). É de 1986 O Impacto da Tecnologia da Informação no setor de Serviço (Ballinger). Competição na Mídia de Vídeo e Regulação; e Economia e Tecnologia (Columbia) são de 1985; e Regulação das Telecomunicações: Hoje e Amanhã (Harcourt) é de 1982.
Os livros de Eli Noam que estão no forno são: Propriedade da Mídia e sua Concentração na América (Oxford); Vídeo Peer to Peer como meio de distribuição (Springer), em que é co-autor; e o livro-texto Gerenciamento de mídia e informação. Também estão previstos: Uma Nação de Banda Larga: o Lado Negro da Internet; o Impacto do conhecimento sobre a empresa; e as Redes de Banda Ultralarga e a Nuvem da Mídia Pessoal.
Contribuições na área governamental
De 2003 a 2005, Eli Noam presidiu o PITAC (Comitê de Aconselhamento para Tecnologia da Informação), do Escritório de Políticas para Ciência e Tecnologia, ligado ao gabinete presidencial de George Bush.
Na área do Governo, Eli Noam foi membro, dentre outros, dos Conselhos da Administração dos Serviços Gerais, dos EUA (serviços de rede); do Serviço de Imposto de Renda; do Serviço de Modernização do Sistema de Informações Tributárias; do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia; do Laboratório Nacional de Computação; da Associação Nacional de Órgãos Reguladores; do Comitê de Tecnologia; e do Instituto Nacional de Pesquisa de Órgãos Reguladores.
O professor Eli Noam é da Academia Nacional de Ciências (funcionando desde 1863, data de sua criação, aprovada por Abraham Lincoln) e do Comitê para o Futuro das Comunicações de Banda Larga, sendo o relator de “Banda larga: levando Bits para os domicílios”. Também é da Comissão do Status das Mulheres na Computação e integra a Força Tarefa do Governo do Estado de Nova Iorque sobre a “Nova Mídia e a Internet” e de Trabalho. Ele ainda é da Comissão para a Regulação das Comunicações; do Conselho Consultivo Internacional para a Agência Nacional ComReg (Comissão para a regulação das comunicações); e do Comitê da Irlanda sobre o Estado da Arte de P&D em Telecomunicações.
Contribuições na área privada
O professor Eli Noam é do Centro de Privacidade da Informação Eletrônica (Epic); do Instituto Europeu sobre Mídia; do Conselho Consultivo Científico da France Telecom; da Intel Corporation; do colégio on-line da Universidade Internacional Jones; do Conselho das Mídias Minoritárias em Telecomunicações; chairman da Fundação Nexus Mundi para Desenvolvimento da Tecnologia da Informação nos países menos desenvolvidos; do Instituto de Internet da Universidade de Oxford; do Centro “DeSantis” para estudo de filmes; e do Consórcio Internacional de Engenharia (distingue personalidades que e distinguiram na área da informação).