Para atender à demanda da sociedade brasileira por banda larga móvel, as gestões municipais devem se conscientizar que sem infraestrutura não há condições de ofertar um serviço de qualidade ao cidadão, sustenta o presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel), Lourenço Pinto Coelho, em entrevista à newsletter da Telebrasil. Segundo o executivo, a maior parte das dificuldades é originada pelo preconceito.
Ninguém vive sem celular e o celular não funciona sem antena. Permitir o acesso às telecomunicações, além de incluir pessoas, gera riqueza para a economia do país. Esse é o mote do vídeo produzido pelo setor para alertar sobre a necessidade de as autoridades compreenderem a importância de se ter leis que possibilitem e incentivem a instalação de antenas para atender a demanda da população por banda larga e para o desenvolvimento dos próprios municípios.
A Lei das Antenas (13.116/15) completou dois anos, mas ainda há mais de 300 municípios do País com regras distintas e limitações que extrapolam a legislação federal, o que têm dificultado o processo de expansão da infraestrutura e, portanto, a ampliação da cobertura dos serviços. Para a Telebrasil, cidades que impõem restrições em determinadas regiões ou zoneamentos estão, na prática, restringindo o acesso de usuários que precisam do serviço móvel.
O big data é uma oportunidade de crescimento para as prestadoras de serviços de telecomunicações na América Latina. “Os dados dos usuários, serviços, redes, localização e fontes de gerenciamento podem ser monetizados através da promoção de produtos, propaganda direcionada, qualidade de experiência (QoE) e otimização de rede”, salienta Carina Gonçalves, analista da Indústria de Transformação Digital da consultoria Frost & Sullivan.
A 4ª Chamada Coordenada Brasil – União Europeia, destinada à pesquisa em Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), recebeu 50 propostas, o que representa um aumento de 28% em relação ao edital anterior. Do total, 33 projetos são em Internet das Coisas, 13 em computação em nuvem e quatro em redes 5G.
A lei que permite a terceirização em todas as atividades da empresa, sancionada pelo presidente Michel Temer no dia 31 de março, além de trazer segurança jurídica para os investimentos, vai possibilitar o aumento da competitividade global da empresa brasileira, estimulará o ritmo de inovações e terá o papel de facilitar a inclusão de um número cada vez maior de brasileiros, sustenta a Federação Brasileira de Telecomunicações (Febratel).
O Brasil bateu recorde de ativações mensais em banda larga 4G no mês de março, com 4,7 milhões de novos acessos. É o melhor desempenho desde que a tecnologia de quarta geração começou a ser utilizada no País, em março de 2013. Ao todo, já existem no Brasil, 71,3 milhões de acessos 4G, segundo balanço de março da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), o que representou um crescimento de 119% nos últimos 12 meses. Desde março de 2016, 39 milhões de novas conexões 4G foram ativadas.
Os usuários dos serviços de telecomunicações pagaram no ano passado R$ 64 bilhões em tributos, o que representou um crescimento de 6% em relação a 2015, de acordo com balanço da Telebrasil. Isso significa que a cada hora foram pagos R$ 7 milhões em tributos, em 2016. Não só o valor total vem crescendo, mas também o peso que os tributos têm nas contas de serviços de telefonia fixa e celular, banda larga e TV por assinatura.
As prestadoras de serviços de telecomunicações investiram R$ 28 bilhões em 2016, especialmente em expansão de infraestrutura, ampliação de cobertura e melhoria da qualidade dos serviços. O nível elevado de investimentos mostra a confiança do setor no País, mesmo com as crescentes dificuldades, como aumento da carga tributária, baixas margens de retorno e pesado custo regulatório.
A Associação Brasileira de Telecomunicações começa hoje um novo trabalho de comunicação com a Newsletter Telebrasil, destinada a fomentar a discussão dos temas mais relevantes para o desenvolvimento das Telecomunicações no Brasil.
Na Newsletter Telebrasil, não vamos falar mais apenas de voz, vamos falar também de levar o acesso à Internet em alta velocidade para todos os municípios do País. Vamos falar de Internet das Coisas, da revolução dos objetos conectados e da importância de se incentivar a implementação das cidades inteligentes.
Estamos imbuídos de energia para o fortalecimento do nosso monobloco, com a participação do SindiTelebrasil e da Febratel, rumo à criação da nossa Confederação. O objetivo é unir esforços das operadoras e dos provedores da indústria para, de forma harmônica, dialogar com Anatel e com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, para promovermos a digitalização do Brasil.
Boa leitura! Luiz Alexandre Garcia Presidente da Telebrasil
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