O gerente de Espectro, Órbita e Radiodifusão da Anatel, Agostinho Linhares, disse à Newsletter da Telebrasil que o Brasil não vai trabalhar na faixa de 28 GHz, como os Estados Unidos. Os esforços do País ficarão na faixa de 26 GHz, que deverá ser liberada – se houver quatro operadoras interessadas em pelo menos 400 MHz para cada uma delas.
Linhares afirmou ainda que a agência reguladora está atenta à aplicação do espectro de 1,5 GHz como faixa suplementar para downlink, mas que isso ainda está em discussão. A Anatel, explicou, está seguindo uma recomendação da Citel para aplicação de link suplementar (como portadora agregada a outras faixas), mas a UIT discute também uma utilização completa com modulações TDD e FDD. A ideia da agência brasileira é liberar pelo menos 90 MHz nessa faixa.
O especialista também comentou que a área técnica estuda as faixas de 2,3 GHz e 2,4 GHz e que o Conselho Diretor da Anatel avalia o uso da faixa de 3,5 GHz para o 5G. Nos dias 28 a 30 de novembro, acontece no Rio de Janeiro a 6ª edição do Global 5G Event. Realizado pelo 5G Brasil em parceria com instituições congêneres da China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão e União Europeia, o evento será palco de discussão sobre os últimos avanços em pesquisa e desenvolvimento sobre tecnologias 5G. Mais informações sobre o evento e a programação estão disponíveis no site http://6thglobal5geventbrazil.org.br/
Assistam à entrevista com o gerente de Espectro, Órbita e Radiodifusão da Anatel, Agostinho Linhares, sobre os estudos relativos ao 5G.
Citel - Comissão Interamericana de Telecomunicações
UIT - União Internacional de Telecomunicações
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